"Portugal é o terceiro país com maior risco de bancarrota - Investidores em dívida pública acreditam que é mais arriscado investir em obrigações nacionais do que na dívida do Líbano e do Cazaquistão"
Ora aqui está o alerta vermelho! Quando nem aqueles que gostam de gastar rios de dinheiro a salvar gente querem investir em nós e preferem faze-lo em sítios que ou já estiveram em crise politica com guerra ou que já perderam connosco no futebol (desculpem, não sei muito sobre o Cazaquistão) estamos claramente em maus lençóis. Fomos país de Euro 2004, de Rock em Rio e de concertos do Roberto Leal, mas isso não chega para estes senhores.
Não vou falar aqui de ‘credit default swaps' ou ‘yields’ porque não vale a pena, porque faria com que vocês adormecessem a frente do computador e (provavelmente a melhor razão) porque não sei o que isto significa, portanto é melhor deixar isto quieto para não partir ou estragar.
Temos de ser realistas. Com isto do FMI vieram logo a baila os casos da Grécia e da Irlanda que como é sabido tiveram de ser ‘reestruturados’ a nível financeiro. Por saber que todos nós neste país estaremos a pagar cada cêntimo da ajuda que vier, já me precavi e enviei o meu mealheiro para o Suriname. Porquê? Simples. Para já o nome do país é engraçado e também porque com o dinheiro que eu tenho amealhado duvido que consigam fazer muito … a não ser 45 cabanas de palha e um resort todo feito em bamboo.
"Não se vislumbram melhorias nem a curto nem a médio prazo, mesmo depois do acordo com o FMI que, quanto melhor for para Portugal, pior será para a dívida"
É ou não é uma boa frase para acabar o processo do nosso orçamento de Estado? Não diz nada que nós já não saibamos, mas também toda a gente sabe que os orçamentos só servem para nos informar que o cinto precisa de mais um furo e que cortes é coisa que não vão faltar.
Para terminar apenas uma achega às próximas eleições.
1º - Antes de votar não beba (pode acabar por pensar que está a assinar um formulário do IRS);
2º - Não leve a pequenada para os locais de voto (é preferível que só lhe conte que lhe está a lixar a vida mais tarde…);
3º - Vote com responsabilidade … e tente não cair no desejo de dizer 2 meses depois “bolas, porque é que não votei no outro? Nunca mais bebo Baileys antes de ir votar. Está decidido”.
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