E é no sofá que este Porto é campeão nacional. Algo que não é habitual, mas que acontece num ano
em que os portistas passaram de ganhar e mostrar talento ao Mundo a sofrer a
bom sofrer por cada ponto ganho.
Pinto da Costa depois de ver
Villas-Boas zarpar para Londres deixou o seu lugar (a tal cadeira de sonho)
para Vítor Pereira, o seu nº2 na caminhada triunfal do ano passado. E depois de
perdermos aquele selo do golo de seu nome Radamel Falcao, foi tudo menos uma
caminhada fácil rumo ao bicampeonato. Não podemos esconder os muitos jogos
ganhos a ferros, péssimas exibições, as questionáveis escolhas no que toca a
jogadores e estratégias, a desilusão ter saído da Champions e depois o
cataclismo que foi sermos goleados contra o City (mesmo sabendo do poderio da
equipa de Manchester) ... mas o que é certo é que no fim prevalecem os
resultados e o Porto venceu mais uma vez o campeonato.
Não sei o que ficou provado com
este ano, apenas sei que há um certo alívio nesta recta final do percurso. Será
que no Porto qualquer treinador consegue ser mesmo campeão? O que é certo é que Pinto da Costa acertou na escolha nunca perdendo perante os adversários directos
... mas enfim já são 30 anos de muito conhecimento que o nosso presidente tem
para ensinar. Arrisco-me a dizer que Vítor Pereira foi o achado que deu razão a
quem o escolheu, mas que fez sofrer quem o viu orientar a equipa este ano ...
um caso de teimosia que por muitas vezes este ano nos saiu caro.
Ele não é Villas-Boas é certo, não tem o 'charme' para os media e não nego que tem as suas qualidades como técnico, mas este ano foi sempre tremido, por vezes aparecia apático e sem capacidades no banco de suplentes e isso irrita qualquer adepto quando vê o barco a abanar ... Contestado, mas campeão é se calhar a melhor lição a tirar. O abraço que deu a Pinto da Costa no varandim do Dragão soou a despedida, com um misto de emoção de quem no fim de uma viagem complicada finalmente aterrou em solo confortável.
Ele não é Villas-Boas é certo, não tem o 'charme' para os media e não nego que tem as suas qualidades como técnico, mas este ano foi sempre tremido, por vezes aparecia apático e sem capacidades no banco de suplentes e isso irrita qualquer adepto quando vê o barco a abanar ... Contestado, mas campeão é se calhar a melhor lição a tirar. O abraço que deu a Pinto da Costa no varandim do Dragão soou a despedida, com um misto de emoção de quem no fim de uma viagem complicada finalmente aterrou em solo confortável.
Mas o adepto do Porto que há em
mim não quer que permaneçam estes ‘paninhos quentes’: sim vencemos, mas de uma
maneira que é quase insuportável para um clube que vibra com o futebol como nós
no Norte o fazemos. Parabéns ao Vítor Pereira pelo campeonato ganho e também
congratulo os jogadores pelo esforço ... mas espero mais e melhor no próximo
ano (e uma cara nova no banco).
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