De pouco ou nada servirá este meu ponto de vista, no
entanto, como jovem que sou, tenho toda aquela disposição e energia para levar
a cabo as minhas ideias e, quiçá, até esteja enganada e elas nutram algum
efeito. A ver vamos.
Ora,
como é conhecimento de todos vós, a lei permite que se mate. Não acreditam?
Então que significado tem a legalidade da interrupção voluntária da gravidez
que não este? Parece que já me soam as vozes liberalistas, dizendo que
moralidade não tenho eu nenhuma para julgar tais mulheres, ou então, que é
preferível fazê-lo a ter de, mais tarde, educar uma criança sem condições nem
amor. Pois para mim, isso são argumentos vergonhosos, como quem diz que um bebé
em gestação ainda não “conta”.
Ao
invés, considero que este é dos piores actos contra os direitos humanos; aquele
role de declarações que toda a gente gosta de dizer que defende mas que, na
verdade, não o pratica. Como a minha avó dizia: de boas intenções está o
Inferno cheio. Interromper uma gravidez viola o direito da criança em,
simplesmente, ver o mundo, condena-a sem qualquer erro cometido, rouba-lhe a
liberdade que viria a ter, enfim… um infinito mar de atrocidades! Que espécie
de ser humano mata uma parte de si porque não quer passar o Verão com dez
quilos a mais? Podeis também dizer que não dar vida a uma criança é sempre
menos doloroso do que a ver crescer com deficiências e, por consequente,
desigualdades. Ora eu cá digo que é com esses actos que damos ênfase à
diferença, à discriminação. A própria progenitora o exclui; a própria
progenitora lhe reconhece diferença e é por isso que ela existe.
Dê
o mundo as voltas que der, o aborto voluntário é um atentado contra a vida e
toda a sua hipotética beleza. E lamento de coração fazer parte da geração que
viu isto ser legalmente aceite, e mais, lamento assistir ao diminuir do número
de pessoas que ainda pretendem reconsiderar e louvar a vida, antes que a raça
humana extinga por causa da maldade do Homem.
Rute Rita
1 comentários:
Meus Deus. O prazer que algumas pessoas têm em "atacar" o próximo, em virtude e em defesa de um ser que.........nunca nasceu,Transcende-me.
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