É escandaloso e inacreditável o estado em que está a política em Portugal. Após umas eleições que em nada resolveram por si só o rumo a seguir eis que começa uma fase de enamoramento efémero paralelo entre o PaF e BE/CDU pelo PS de António Costa. Juras de amor que os telejornais e media em geral seguem com atenção.
O PS neste momento nada mais é do que uma call girl que tem o poder de dar a uma das forças políticas interessadas o que elas mais desejam: mandar no país.
Se por um lado o PaF "abana" com gentilezas e palavras bonitas como se estivesse acompanhado de um bonito fato e soundtrack de Marvin Gaye, do outro está o BE e a CDU, com um ar mais revolucionário, de vestimenta mais casual, que prometem uma experiência diferente, mais "wild" e com momentos nunca antes experimentados pelo PS, como uma maçã nunca antes trincada.
E no meio disto tudo o que pensa a nossa call girl? Aparentemente nada. Depois de ter falhado redondamente nas eleições saboreia, entre "encontros" com as duas partes, o sabor de algum poder e controlo, ainda que fictício, porque afinal de contas eles não são o que querem sem o PS alinhar na brincadeira.
Chegamos ao ponto de Costa, alguém que não foi capaz de ter a estratégia para ganhar "sozinho" e agora nem é consensual no seu partido, ter nas mãos o rumo que Portugal vai ter. Prestes a vender-se a quem o seduzir melhor ... Uma imagem à qual Portugal não se vai descolar tão cedo.
Aguardamos assim a resposta para saber qual a varanda que Costa escolhe. Aquela onde está um Portas atrás de Passos pouco contente com o abanar da carruagem ou aquela onde Catarina e Jerónimo têm uma Mariana Mortágua, trunfo sempre tão apetecível.
Para terminar, e sem nunca perder o tino à analogia escolhida, vamos ver até que ponto é p*** cara ...
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