Existem várias teorias sobre se devemos voltar a um sítio aonde fomos felizes.
Enquanto uns preferem voltar, recordar os bons tempos e quem sabe viver mais uns quantos,
Outros, mantém a teoria de que quando se fez algo de bom, o melhor é preservar essa memória e não mais voltar a passar por ela, pois corremos o risco de a estragar.
O que me levou a escrever esta crónica, foi claro, um facto futebolístico, hoje regressou à Invicta, "El Comandante" Luís "Lucho" Gonzalez.
Apesar de ir contra a politica do Porto, foi resgatado um dos jogadores mais carismáticos dos últimos anos.
Esperam-no agora uns anos de dragão ao peito e para bem de todos, dele, do clube e claro de nós adeptos, temos confiança que trará nos pés a magia que outrora por cá espalhou.
No desporto, mas também noutras área, a história conta vários regressos e nem todos bem sucedidos.
Na política, um dos exemplos recentes, poderia ser o de Cavaco Silva (sim, também estou farto de ouvir falar dele nos últimos dias, mas foi o exemplo mais fácil de aplicar, pois a memória de todos ainda está bem fresca), que era um dos políticos que provavelmente ainda teria menos gente a critica-lo e que conseguiu com uma simples frase, arruinar a sua imagem perante o povo.
Na arte, nem todos os remakes de filmes, aliás, eu diria mesmo, muito poucos, alcançam o sucesso esperado.
Regressar é um risco, mas ao mesmo tempo um desafio, pois existe sempre aquela expectativa que é depositada em repetir os feitos alcançados, mas, nem sempre pode ser avaliado dessa maneira, porque o regresso não significa que o tempo volte atrás, mas sim uma nova página acrescentada num livro inacabado.
Cada um pode escrever um final diferente...
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"Writing is a socially acceptable form of schizophrenia."(E.L. Doctorow)
"Words - so innocent and powerless as they are, as standing in a dictionary, how potent for good and evil they become in the hands of one who knows how to combine them."(Nathaniel Hawthorne)
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
domingo, 29 de janeiro de 2012
Elogio à Vida
A vida – esta sina louca que nos
trazem de bandeja – é feita de começos e términos. Chamámos-lhes fases, perdas,
ou até, vitórias. E tentamos sempre vê-los com positivismo, despejando nesses
recomeços ilusões e esperanças que só nós próprios podemos concretizar.
Esquecemo-nos, no entanto, que os erros fazem também parte. É aí mesmo que se
distingue os seres humanos: uns conseguem reconhecê-los e ultrapassá-los,
outros envergonham-se deles e acabam martirizando-se constantemente.
Por
outro lado, um pouco por toda a parte, há quem se esqueça da magia que esta
sina louca contém. Este corre-corre contra o tempo entre planos. Não é preciso
muito para essas pessoas terem um dia estragado: café derramado na blusa
engomadinha, multa de estacionamento, saldo esgotado no telemóvel, … E é por
isso que nos esquecemos daquele/as que podem ser os/as dias/fases mais felizes
das nossas vidas.
Ora, nem sempre essas fases são,
ou acontecem, tal como delineamos.
Nem sempre emanam de
datas marcadas ou de cerimónias primorosas. E
muitas das vezes, elas iniciam-se justamente quando parámos de as invocar. Não
é maravilhoso? Basta cessar receios ou pudores, ou rancores, e a sensação de um
paladar novo conduzir-nos-á a um conforto e diversão “ai Jesus que lá vou eu”!
Se é que me faço entender.
A
nossa essência permanece intacta, mas por outro lado, abrir a alma à novidade é
o impulso que nos faz levitar até ao futuro. Até à chance de fazer de novo, de
fazer melhor. Em suma, o dia rotineiro e vulgar pode tornar-se o mais feliz, e
quiçá decisivo, bastando que para isso nos deixemos de mágoas e preconceitos. Demos
voz ao pedacinho de alma adormecido. Aos sonhos delirados, mas possíveis. Essa
voz que nunca se cala mas que nem sempre se ouve. Há quem a ouça todos os dias.
Há com a ouça uma vez na vida. E há quem nunca a tenha ouvido.
PS: e obrigada ao Crónicas em Branco por fazer parte desta minha etapa!
Um ano de Crónicas …
- 70 Crónicas;
- Mais de 7 mil visitas;
- 2 novas cronistas;
- 9º Lugar na votação “Blog do Ano 2011” na categoria ‘Humor’ levada a cabo pelo site Aventar;
É este o saldo de um ano de “Crónicas em Branco”. Neste dia em 2011 cinco pessoas começavam a escrever num espaço que prometia ser um espelho da sua personalidade, sem rodeios, com clareza e sem tópico obrigatório.
Admito que houve momentos complicados devido à indisponibilidade de muitos de nós, mas tudo era resolvido visto que a comunicação nunca deixou de existir … e quando existia oportunidade voltava-se em força. O nosso objectivo nunca foi ser um blog de referência (no futuro quem sabe), marcar ou ser uma “geração”, mas apenas poder mostrar na escrita o nosso ponto de vista sobre o mundo.
Tenho o privilégio de contar com o melhor painel de cronistas, visto que estou acompanhado por amigos. Pelo meio houve necessidade de substituir, mas aproveitou-se o momento para procurar outras escolhas e de encontrar novos valores.
Aqui vai a minha “homenagem” àqueles que me acompanham:
- Pedro Oliveira: O meu braço direito neste projecto, um irmão para mim e o rapaz que escreve sem censura. Pessoa de ideias fixas e quem o conhece sabe que os seus pensamentos são a cara da sua escrita. Foi a pessoa que me encorajou a criar este blog e de maneira óbvia marca presença aqui (esteja ele em Portugal ou na Alemanha).
- Filipa Alves: De longe a pessoa que melhor me conhece. Amiga de infância, ela tem um estilo de escrita que é não só simples, como passa uma mensagem directa. Uma “mulher de armas” sem dúvida e que não tem problemas em dar a sua opinião, sempre com o toque certo de ironia.
- Fábio Silva: Ele é o toque de classe que todos os espaços precisam. Com a sua escrita elaborada ele dá a sua opinião sobre todos os temas, sejam fúteis ou fulcrais. Escusado será dizer que tem futuro no jornalismo (via que ele persegue) … e saber que dá os primeiros passos aqui é reconfortante.
- Rute Maia: Indiscutivelmente a minha aposta para o futuro. No momento em que li o que ela escrevia e o sentimentalismo que transmite na sua escrita deu para perceber que (apesar da sua tenra idade) tem talento. Agradeço-lhe o facto de ter aceite o meu convite em Novembro e que continue com a sua simplicidade.
- Ania Santos: Ainda não contribuiu para o “Crónicas”, mas conhecendo o seu carácter acredito que nos vai surpreender. Convidei-a porque irá trazer algo que o blog ainda não tem, poesia. Esperemos para ver como corre a sua “estreia”.
Por fim um agradecimento especial a todos que nós visitam e contribuem para o “Crónicas em Branco”. Crescemos graças a todos vocês e este é o 1º de muitos aniversários … continuem connosco.
- Mais de 7 mil visitas;
- 2 novas cronistas;
- 9º Lugar na votação “Blog do Ano 2011” na categoria ‘Humor’ levada a cabo pelo site Aventar;
É este o saldo de um ano de “Crónicas em Branco”. Neste dia em 2011 cinco pessoas começavam a escrever num espaço que prometia ser um espelho da sua personalidade, sem rodeios, com clareza e sem tópico obrigatório.
Admito que houve momentos complicados devido à indisponibilidade de muitos de nós, mas tudo era resolvido visto que a comunicação nunca deixou de existir … e quando existia oportunidade voltava-se em força. O nosso objectivo nunca foi ser um blog de referência (no futuro quem sabe), marcar ou ser uma “geração”, mas apenas poder mostrar na escrita o nosso ponto de vista sobre o mundo.
Tenho o privilégio de contar com o melhor painel de cronistas, visto que estou acompanhado por amigos. Pelo meio houve necessidade de substituir, mas aproveitou-se o momento para procurar outras escolhas e de encontrar novos valores.
Aqui vai a minha “homenagem” àqueles que me acompanham:
- Pedro Oliveira: O meu braço direito neste projecto, um irmão para mim e o rapaz que escreve sem censura. Pessoa de ideias fixas e quem o conhece sabe que os seus pensamentos são a cara da sua escrita. Foi a pessoa que me encorajou a criar este blog e de maneira óbvia marca presença aqui (esteja ele em Portugal ou na Alemanha).
- Filipa Alves: De longe a pessoa que melhor me conhece. Amiga de infância, ela tem um estilo de escrita que é não só simples, como passa uma mensagem directa. Uma “mulher de armas” sem dúvida e que não tem problemas em dar a sua opinião, sempre com o toque certo de ironia.
- Fábio Silva: Ele é o toque de classe que todos os espaços precisam. Com a sua escrita elaborada ele dá a sua opinião sobre todos os temas, sejam fúteis ou fulcrais. Escusado será dizer que tem futuro no jornalismo (via que ele persegue) … e saber que dá os primeiros passos aqui é reconfortante.
- Rute Maia: Indiscutivelmente a minha aposta para o futuro. No momento em que li o que ela escrevia e o sentimentalismo que transmite na sua escrita deu para perceber que (apesar da sua tenra idade) tem talento. Agradeço-lhe o facto de ter aceite o meu convite em Novembro e que continue com a sua simplicidade.
- Ania Santos: Ainda não contribuiu para o “Crónicas”, mas conhecendo o seu carácter acredito que nos vai surpreender. Convidei-a porque irá trazer algo que o blog ainda não tem, poesia. Esperemos para ver como corre a sua “estreia”.
Por fim um agradecimento especial a todos que nós visitam e contribuem para o “Crónicas em Branco”. Crescemos graças a todos vocês e este é o 1º de muitos aniversários … continuem connosco.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Um novo país
Nasceu recentemente um novo país: a República das Bananas. Situada regularmente na cauda da Europa, esta Nação, de carácter democrático, está na vanguarda do mundo como hoje o conhecemos.
A República das Bananas ou, como eu gosto de lhe chamar, Bananal, é um verdadeiro exemplo de como um país deve ser servil e chicoteado pelos "irmãos" mais fortes. Aliás, se ainda existem dúvidas onde nasceu o bullying, as mesmas serão dissipadas: o Bananal foi a primeira vítima dos rufias. Quando ainda era uma republicazinha, o país das Bananas era regularmente gozado pelas Nações mais velhas. Enfiavam-na num cacifo, roubavam-lhe a sobremesa do almoço, não a deixavam estudar (daí a incapacidade intelectual dos dirigentes bananas)... Uma pena ver um país com tantas potencialidades ficar tão traumatizado que, ainda hoje, faz aquilo que os rufias lhe mandam, sem pensar duas vezes.
O povo deste país é, à semelhança da sua terra, um conjunto de pessoas que, na sua maioria, deixam-se ser violentadas por quem manda. Mentira! Eles reivindicam melhores condições de vida a pessoas de grande influência na vida quotidiana: o motorista do autocarro, o vizinho do lado ou a cabeleireira. Contudo, quando chega o momento de grande decisão ou manifestação, dá-se uma epidemia de apatia entre os bananas. Isto é, quando é altura de votar ou de lutar por algo melhor, simplesmente desaparecem. Talvez fiquem por casa, talvez prefiram ir passear. Agora que este país passa por uma situação grave, a situação pouco mudou. Critica-se o que fazem os governantes eleitos por uma maioria inventada, resultado do pouco empenho da maioria em fazer parte do caminho para a solução que melhor lhes agrada.
Os dirigentes da República das Bananas, que chegaram ao seu lugar pela mão votante de uma minoria, são, pelo que parece, bem mais inteligentes que os coitados que estão a governar. Não respondem perante estes. Em vez disso, respondem e ajudam aqueles que mais dinheiro têm na sua conta. Aqui, temos grandes patriotas que, de tanto amarem o seu país, não querem gastar os recursos do seu país e instalam-se no estrangeiro; temos senhores de avental que montam lojas para decidir o rumo da Nação; temos monopólios das grandes empresas; temos investimentos duvidosos em negócios a cair para evitar a queda de "amigos"; temos empresários que acham mal pagar mais impostos que os mais pobres; temos um líder que acha que uns milhares de euros por mês não lhe chegam para pagar as despesas com o bolo-rei. Já o governo, menino de recados de três tipos que só olham ao dinheiro, procura fazer o que lhe mandam com mentiras e enganos, asfixiando as pessoas até as mesmas sucumbirem.
Ao que parece, este país não consegue dar um futuro a quem nele nasce. Até já aconselharam os mais jovens, mais qualificados e com maior capacidade de crítica, a emigrar, a deixar a terra. Apesar das críticas que suscitou na altura, parece não haver outra solução. Terão as pessoas que abandonar as suas raízes e o conforto da sua terra, para se aventurar por um mundo dominado pela ganância de uma minoria?
A República das Bananas, anteriormente chamada República Portuguesa - ou Portugal -, nasceu quando o país caiu na incompetência dos seus dirigentes e no egoísmo dos seus maiores empresários. Bananal substituiu Portugal quando se tornou um fantoche na mão dos ditadores económicos da Europa, a Alemanha e a França. Passamos de Portugueses a Bananas no momento em que deixamos de nos importar com o que se passava em nosso redor, do quanto éramos enganados por aqueles que nos governavam. Agora, vós, os vossos filhos e netos, vão sofrer pelos anos de apatia do português.
O povo deste país é, à semelhança da sua terra, um conjunto de pessoas que, na sua maioria, deixam-se ser violentadas por quem manda. Mentira! Eles reivindicam melhores condições de vida a pessoas de grande influência na vida quotidiana: o motorista do autocarro, o vizinho do lado ou a cabeleireira. Contudo, quando chega o momento de grande decisão ou manifestação, dá-se uma epidemia de apatia entre os bananas. Isto é, quando é altura de votar ou de lutar por algo melhor, simplesmente desaparecem. Talvez fiquem por casa, talvez prefiram ir passear. Agora que este país passa por uma situação grave, a situação pouco mudou. Critica-se o que fazem os governantes eleitos por uma maioria inventada, resultado do pouco empenho da maioria em fazer parte do caminho para a solução que melhor lhes agrada.
Os dirigentes da República das Bananas, que chegaram ao seu lugar pela mão votante de uma minoria, são, pelo que parece, bem mais inteligentes que os coitados que estão a governar. Não respondem perante estes. Em vez disso, respondem e ajudam aqueles que mais dinheiro têm na sua conta. Aqui, temos grandes patriotas que, de tanto amarem o seu país, não querem gastar os recursos do seu país e instalam-se no estrangeiro; temos senhores de avental que montam lojas para decidir o rumo da Nação; temos monopólios das grandes empresas; temos investimentos duvidosos em negócios a cair para evitar a queda de "amigos"; temos empresários que acham mal pagar mais impostos que os mais pobres; temos um líder que acha que uns milhares de euros por mês não lhe chegam para pagar as despesas com o bolo-rei. Já o governo, menino de recados de três tipos que só olham ao dinheiro, procura fazer o que lhe mandam com mentiras e enganos, asfixiando as pessoas até as mesmas sucumbirem.
Ao que parece, este país não consegue dar um futuro a quem nele nasce. Até já aconselharam os mais jovens, mais qualificados e com maior capacidade de crítica, a emigrar, a deixar a terra. Apesar das críticas que suscitou na altura, parece não haver outra solução. Terão as pessoas que abandonar as suas raízes e o conforto da sua terra, para se aventurar por um mundo dominado pela ganância de uma minoria?
A República das Bananas, anteriormente chamada República Portuguesa - ou Portugal -, nasceu quando o país caiu na incompetência dos seus dirigentes e no egoísmo dos seus maiores empresários. Bananal substituiu Portugal quando se tornou um fantoche na mão dos ditadores económicos da Europa, a Alemanha e a França. Passamos de Portugueses a Bananas no momento em que deixamos de nos importar com o que se passava em nosso redor, do quanto éramos enganados por aqueles que nos governavam. Agora, vós, os vossos filhos e netos, vão sofrer pelos anos de apatia do português.
domingo, 22 de janeiro de 2012
O fim da aventura
A 1ª eliminatória da votação no site Aventar referente aos "blogs do ano 2011" terminou, e com ela terminou a nossa "aventura". Não conseguimos ficar no top5 que permitia ir à derradeira votação, mas acabamos no 9º lugar. Devo confessar que a minha costela "Mourinhesca" ficou a desejar mais, até porque eu (e acredito que todos os cronistas deste espaço são assim) quando entro é sempre para ganhar. Mas evidentemente a concorrência teve outro poder e é preciso rendermo-nos às evidências e sorrir, até porque foi um bom resultado (de relembrar que a nossa categoria tinha 31 nomeados).
Arrecadamos 48 votos, e também é nisso que nos devemos focar. É muito bom saber que temos com quem contar, com pessoas que acederam ao nosso apelo e votaram em nós, acreditando no valor que este espaço tem. Tendo em conta que o "Crónicas em Branco" ainda não tem um ano (já falta pouco), é uma vitória para nós visto que com a vossa ajuda conseguimos visualizações, votos nas sondagens e até comentários. A todos não me canso de dizer, OBRIGADO.
Depois disto, resta dizer apenas que vamos continuar com a nossa habitual "linha" (como diria Paulo Futre) e que estaremos cá para (quem sabe) voltar a tentar ser o melhor blog de 2012.
Esperamos que continuem do nosso lado.
Arrecadamos 48 votos, e também é nisso que nos devemos focar. É muito bom saber que temos com quem contar, com pessoas que acederam ao nosso apelo e votaram em nós, acreditando no valor que este espaço tem. Tendo em conta que o "Crónicas em Branco" ainda não tem um ano (já falta pouco), é uma vitória para nós visto que com a vossa ajuda conseguimos visualizações, votos nas sondagens e até comentários. A todos não me canso de dizer, OBRIGADO.
Depois disto, resta dizer apenas que vamos continuar com a nossa habitual "linha" (como diria Paulo Futre) e que estaremos cá para (quem sabe) voltar a tentar ser o melhor blog de 2012.
Esperamos que continuem do nosso lado.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Isto assim vai ao fundo …
Aviso: O texto que vão ler de seguida contém palavras (dizem que sim), letras, polémica, água e ao que parece transmite sabedoria … ainda não está provado, mas com isto da concertação social uma pessoa também não pode andar aí a garantir nada não é?
Em dias conturbados como estes, em que assistimos a factos tão irreais como o Benfica em 1º e a carteira cada vez mais vazia (já nos habituámos a ver o fundo da carteira, às vezes um fundo que nem quando a comprámos tínhamos reparado que existia), acontece sempre algo novo, até nas amizades, ou falta dela… No meio da guerra contra o governo, as duas facções dividiram-se (Como qualquer boa novela da TVI) e resolveram abrir de novo a guerra sindical, no meio disso ri-se o Sr. 1º ministro que achava que não ia poder ir jantar à Alemanha descansado e com as atenções um bocado dispersas em redor da oposição sindicalista, pode finalmente fazer “olhinhos” à Merkel, sem o Sarkozy estar por perto…
Conclusão, se nem os nossos supostos defensores, conseguem entender-se para nos garantir algo, isto assim, vai ao fundo…
Mas quê, falar da crise, hoje? Não, não me apetece (acordei cedo e não estou pra isso) … mas queria falar do Titanic. Esperem não é esse do Leonardo di Caprio que acaba … como acaba (eu não vi o filme, portanto não sei, mas ao que parece foi ao fundo). Estou a falar do remake que fizeram em Itália, e este tem uma história melhor. Porquê? Simples. Para já o barco não foi ao fundo, logo dura dias e tens de acompanhar a história, o comandante “acidentalmente” caiu num bote salva-vidas e como qualquer pessoa que sofre imprevistos pôs-se a milhas … 3D? isso é pra meninos. Neste quase que parece que é na vida real (não, esperem aí, estão a dizer-me que é mesmo … ei alto documentário!). A parte mais gira da coisa é que o barco não foi ao fundo, está ali como um preguiçoso que não quer ter o trabalho de fazer o “normal” … apenas está ali para os jornalistas verem e para as pessoas tirarem fotografias (ah, e voltaram a informar-me que falta salvar gente … oh, pormenores, as fotos ganham outra vida quando aparecem, tipo, pessoas …). Pronto no que toca ao barco é isto … mas esperem, agora é que reparei que podia fazer uma analogia do catano com o nosso país e isto do naufrágio (mas agora também já não mexo até porque já escrevi muito e tenho o jantar ao lume) … mas pronto, para ficar bonito e deixar no ar a impressão que até tinha uma boa ideia …o “Concordia”( assim como Portugal) vai ao fundo (Pumba! Alusão à ultima frase do Pedro!!!)
Em dias conturbados como estes, em que assistimos a factos tão irreais como o Benfica em 1º e a carteira cada vez mais vazia (já nos habituámos a ver o fundo da carteira, às vezes um fundo que nem quando a comprámos tínhamos reparado que existia), acontece sempre algo novo, até nas amizades, ou falta dela… No meio da guerra contra o governo, as duas facções dividiram-se (Como qualquer boa novela da TVI) e resolveram abrir de novo a guerra sindical, no meio disso ri-se o Sr. 1º ministro que achava que não ia poder ir jantar à Alemanha descansado e com as atenções um bocado dispersas em redor da oposição sindicalista, pode finalmente fazer “olhinhos” à Merkel, sem o Sarkozy estar por perto…
Conclusão, se nem os nossos supostos defensores, conseguem entender-se para nos garantir algo, isto assim, vai ao fundo…
Mas quê, falar da crise, hoje? Não, não me apetece (acordei cedo e não estou pra isso) … mas queria falar do Titanic. Esperem não é esse do Leonardo di Caprio que acaba … como acaba (eu não vi o filme, portanto não sei, mas ao que parece foi ao fundo). Estou a falar do remake que fizeram em Itália, e este tem uma história melhor. Porquê? Simples. Para já o barco não foi ao fundo, logo dura dias e tens de acompanhar a história, o comandante “acidentalmente” caiu num bote salva-vidas e como qualquer pessoa que sofre imprevistos pôs-se a milhas … 3D? isso é pra meninos. Neste quase que parece que é na vida real (não, esperem aí, estão a dizer-me que é mesmo … ei alto documentário!). A parte mais gira da coisa é que o barco não foi ao fundo, está ali como um preguiçoso que não quer ter o trabalho de fazer o “normal” … apenas está ali para os jornalistas verem e para as pessoas tirarem fotografias (ah, e voltaram a informar-me que falta salvar gente … oh, pormenores, as fotos ganham outra vida quando aparecem, tipo, pessoas …). Pronto no que toca ao barco é isto … mas esperem, agora é que reparei que podia fazer uma analogia do catano com o nosso país e isto do naufrágio (mas agora também já não mexo até porque já escrevi muito e tenho o jantar ao lume) … mas pronto, para ficar bonito e deixar no ar a impressão que até tinha uma boa ideia …o “Concordia”( assim como Portugal) vai ao fundo (Pumba! Alusão à ultima frase do Pedro!!!)
Pedro Oliveira / Daniel Teixeira
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Efeito Zara
Meus senhores, larguem tudo e prestem atenção. Sim, eu estou solidário com todo o pessoal que passa por este flagelo que é ir com as namoradas ou esposas às compras de roupa e acessórios (ainda pra mais nestes tempos de saldos). Aqui o Dani está do vosso lado e hoje arrisco tudo para revelar um dos fenómenos que nenhum de nós homens tem coragem (ou lógica) para explicar: o “efeito Zara”.
Entrem num shopping e procurem a zona de moda. Estão a ver aquela fila de homens encostados a porta de uma loja de roupa? Estas pobres almas sofrem do efeito Zara. Essas pessoas estão destinadas a passar horas ali, sem hipótese (e muitas das vezes sem carteira) enquanto as suas “mais que tudo” rebentam com tudo que é roupa ou acessório que a loja ostenta, à procura de algo que ninguém compre igual … e que dê para se mostrar nos 3 dias seguintes.
O efeito Zara dá a volta a um indivíduo. Nós na estrada estamos sempre a insultar uns aos outros (“é pá vais ultrapassar ao caraças”/ “deves pensar que és bom por ter um BMW”) e a frente das lojas somos solidários porra! “Então à quanto tempo estás aqui? Há 3 horas, ela foi para ali … como eu te compreendo amigo”. Porque nós homens não vamos lá para dentro para a confusão, porque se entrássemos era pa ir procurar a pessoa nos vestiários (pronto, o resto vocês imaginam … ou é ela … ou não é).
E se te aventurares, nessas alturas servirás apenas para uma coisa: Cabide. “Segura esta blusa! Não a percas que está em saldos ouviste?” (ai de vocês se perdem seja o que for que ela vos dê para as mãos). Mas agora um conselho para todos vocês (e não se preocupem é de borla) … amigos, aqui vai a frase que vos vai safar: “a camisola é gira, pena é já ter visto 3 com uma igual” … é tiro e queda, ela deixa a camisola lá.
As mulheres dizem que nós somos desarrumados, já viram como fica uma loja de mulheres em saldos? Disseram-me que uma loja de roupa de mulher em época de saldos é como ver um cenário de guerra … é tal e qual. Acredito que a própria polícia de vez em quando entra e pensa que é um assalto.
Amigo, se após leres isto estás a chorar porque a tua conta bancária fala por si, é porque sofres deste tormento, mas não estás sozinho.
Devem estar a pensar se há cura … pois não há. Nós vamos continuar a ir atrás delas e elas vão continuar a ir as compras (parece machismo? Pensem bem e depois digam-se se isto é ou não é a sociedade que temos). Meninas, mão na consciência … sócios, mãos na carteira (you never know ….)
Entrem num shopping e procurem a zona de moda. Estão a ver aquela fila de homens encostados a porta de uma loja de roupa? Estas pobres almas sofrem do efeito Zara. Essas pessoas estão destinadas a passar horas ali, sem hipótese (e muitas das vezes sem carteira) enquanto as suas “mais que tudo” rebentam com tudo que é roupa ou acessório que a loja ostenta, à procura de algo que ninguém compre igual … e que dê para se mostrar nos 3 dias seguintes.
O efeito Zara dá a volta a um indivíduo. Nós na estrada estamos sempre a insultar uns aos outros (“é pá vais ultrapassar ao caraças”/ “deves pensar que és bom por ter um BMW”) e a frente das lojas somos solidários porra! “Então à quanto tempo estás aqui? Há 3 horas, ela foi para ali … como eu te compreendo amigo”. Porque nós homens não vamos lá para dentro para a confusão, porque se entrássemos era pa ir procurar a pessoa nos vestiários (pronto, o resto vocês imaginam … ou é ela … ou não é).
E se te aventurares, nessas alturas servirás apenas para uma coisa: Cabide. “Segura esta blusa! Não a percas que está em saldos ouviste?” (ai de vocês se perdem seja o que for que ela vos dê para as mãos). Mas agora um conselho para todos vocês (e não se preocupem é de borla) … amigos, aqui vai a frase que vos vai safar: “a camisola é gira, pena é já ter visto 3 com uma igual” … é tiro e queda, ela deixa a camisola lá.
As mulheres dizem que nós somos desarrumados, já viram como fica uma loja de mulheres em saldos? Disseram-me que uma loja de roupa de mulher em época de saldos é como ver um cenário de guerra … é tal e qual. Acredito que a própria polícia de vez em quando entra e pensa que é um assalto.
Amigo, se após leres isto estás a chorar porque a tua conta bancária fala por si, é porque sofres deste tormento, mas não estás sozinho.
Devem estar a pensar se há cura … pois não há. Nós vamos continuar a ir atrás delas e elas vão continuar a ir as compras (parece machismo? Pensem bem e depois digam-se se isto é ou não é a sociedade que temos). Meninas, mão na consciência … sócios, mãos na carteira (you never know ….)
sábado, 14 de janeiro de 2012
Comunicado
É com todo o orgulho que dizemos que o site Aventar (http://aventar.eu) nos incluiu nos nomeados para o “Blog do Ano 2011” na categoria Humor. Para nós é um privilégio entrar nesta experiência e ganhando ou não, já é muito bom saber que o nosso trabalho está sob observação.
A primeira volta de votações começará amanhã (dia 15 de Janeiro) e irá prolongar-se até dia 21 do mesmo mês. Pedimos assim a vossa ajuda, estimado público que nos ajudem a ir o mais longe possível (até a derradeira votação de dia 23 a 28 de Janeiro). Nós criamos este espaço e em menos de um ano de existência conseguimos a nomeação. Apelamos assim ao voto, prometendo apenas dar-mos sempre o que já vos habituamos desde o início: textos com humor, frontalidade e bom senso.
Agradecemos o apoio que nos têm dado e as visualizações que temos falam por si … o espaço é nosso, mas tu és fulcral. O que começou como uma brincadeira tornou-se um espaço com projecções interessantes e com uma aderência absolutamente extraordinária. Obrigado.
Dia 29 de Janeiro o Crónicas em Branco fará um ano de existência … dê o seu presente e ajude-nos com o seu voto.
Os cronistas:
- Daniel Teixeira
- Fábio Silva
- Filipa Alves
- Pedro Oliveira
- Rute Maia
- Ania Santos
A primeira volta de votações começará amanhã (dia 15 de Janeiro) e irá prolongar-se até dia 21 do mesmo mês. Pedimos assim a vossa ajuda, estimado público que nos ajudem a ir o mais longe possível (até a derradeira votação de dia 23 a 28 de Janeiro). Nós criamos este espaço e em menos de um ano de existência conseguimos a nomeação. Apelamos assim ao voto, prometendo apenas dar-mos sempre o que já vos habituamos desde o início: textos com humor, frontalidade e bom senso.
Agradecemos o apoio que nos têm dado e as visualizações que temos falam por si … o espaço é nosso, mas tu és fulcral. O que começou como uma brincadeira tornou-se um espaço com projecções interessantes e com uma aderência absolutamente extraordinária. Obrigado.
Dia 29 de Janeiro o Crónicas em Branco fará um ano de existência … dê o seu presente e ajude-nos com o seu voto.
Os cronistas:
- Daniel Teixeira
- Fábio Silva
- Filipa Alves
- Pedro Oliveira
- Rute Maia
- Ania Santos
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Enquanto isso, em Portugal...
Hoje sexta-feira, 13, realmente foi dia de azar para algumas pessoas, mas não em Portugal.
Como sempre, resolvemos fugir à regra e hoje é dia de sorte para algumas das nossas personalidades.
Uma dessas pessoas foi o que já é apelidado de ladrão "guloso", um senhor que entrou numa pastelaria, e além de levar os 50 euros da caixa (bem, é melhor que nada) ainda exigiu levar 200 pasteis com ele.
Em tempos de crise, está provado que tudo o que vem à rede é peixe e para esse senhor roubar ouriversarias não tirava a fome, logo, foi directo ao sítio donde mais proveito podia tirar.
Além disso, esse senhor conseguiu hoje ser detido e nas negociações com a polícia irá garantir para os próximos meses alojamento, comida quente e quem sabe visitas conjugais, voluntárias ou involuntárias, sem custos extra.
Foi quase como o euromilhões.
Sexta-feira, 13 ,marca também o regresso à actividade das autoridades mais influentes do nosso país, nomeadamente a ASAE que cansada da falta de mediatismo nos últimos tempos, resolveu voltar em grande e para isso trouxe reforços de peso: a APLC - Associação de Produtores de Leite e Carne.
Os primeiros visados pelas autoridades foram os que resolveram emigrar para a Holanda e com isso escapar a alguns impostos e baixar os preços, mas qualquer suspeita que isso tenha algo a ver com as denúncias, não passa de coincidência.
Bem, desejo a todos uma sexta-feira agradável e que a maré de sorte que por Portugal passa seja aproveitada.
Como sempre, resolvemos fugir à regra e hoje é dia de sorte para algumas das nossas personalidades.
Uma dessas pessoas foi o que já é apelidado de ladrão "guloso", um senhor que entrou numa pastelaria, e além de levar os 50 euros da caixa (bem, é melhor que nada) ainda exigiu levar 200 pasteis com ele.
Em tempos de crise, está provado que tudo o que vem à rede é peixe e para esse senhor roubar ouriversarias não tirava a fome, logo, foi directo ao sítio donde mais proveito podia tirar.
Além disso, esse senhor conseguiu hoje ser detido e nas negociações com a polícia irá garantir para os próximos meses alojamento, comida quente e quem sabe visitas conjugais, voluntárias ou involuntárias, sem custos extra.
Foi quase como o euromilhões.
Sexta-feira, 13 ,marca também o regresso à actividade das autoridades mais influentes do nosso país, nomeadamente a ASAE que cansada da falta de mediatismo nos últimos tempos, resolveu voltar em grande e para isso trouxe reforços de peso: a APLC - Associação de Produtores de Leite e Carne.
Os primeiros visados pelas autoridades foram os que resolveram emigrar para a Holanda e com isso escapar a alguns impostos e baixar os preços, mas qualquer suspeita que isso tenha algo a ver com as denúncias, não passa de coincidência.
Bem, desejo a todos uma sexta-feira agradável e que a maré de sorte que por Portugal passa seja aproveitada.
domingo, 8 de janeiro de 2012
O lado holandês do Pingo Doce
Boas amigos, então e essa passagem de ano? Muita bebedeira que vos fez pensar até que já iam para 2015? Isso é que é preciso … E pronto, cá estamos em mais um ano (este ao que parece também terá 12 meses, portanto não estou a ver a grande diferença …) e aparentemente trará muitas dificuldades a nós portugueses e que nos fará de novo apertar os cintos, ou como nós lhe chamamos “ser portugueses”.
Pois bem, como já deu para perceber pelo título vou falar da fuga (ah pera, se calhar não se pode chamar isto) … a deslocalização da morada fiscal do Pingo Doce para a Holanda. (gostaram? “morada fiscal” fica bonito…).
Ao que parece, a sociedade Jerónimo Martins seguiu o conselho de Pedro Passos Coelho e mandou emigrar os milhões que ganhava, e que agora estão a salvo de todos dos “maus” impostos a que teria de se sujeitar aqui em Portugal.
Como seria de esperar a medida teve impacto e nas redes sociais chegou-se a falar de um possível boicote às lojas Pingo Doce. Conclusão: acabavam-se as músicas que se ia lá de Janeiro a Janeiro … mas certamente mudaria a ultima palavra mesmo acabando em “eiro”. E qual a melhor maneira de defender-se de ataques contínuos? Simples, escreve um panfleto para os clientes. Faz todo sentido … eu é que não estou a ver a grande utilidade disto: “olha Gervásio, recebemos um panfleto do Pingo Doce. Tem descontos? Não, tem é muita coisa para ler … então deita fora, que esses não dão nada a ninguém…”
Eu sei que isto se trata de algo sério. Mas voltando atrás no tempo no momento em que o nosso PM diz que seria bom emigrar, abriu a porta (ou a janela como quiserem) a estas empresas para terem a possibilidade de sair, e “argumentar” que a culpa não é delas … Sim, é algo mau, mas é uma jogada inteligente … enfim é mais um caso em Portugal.
Pois bem, como já deu para perceber pelo título vou falar da fuga (ah pera, se calhar não se pode chamar isto) … a deslocalização da morada fiscal do Pingo Doce para a Holanda. (gostaram? “morada fiscal” fica bonito…).
Ao que parece, a sociedade Jerónimo Martins seguiu o conselho de Pedro Passos Coelho e mandou emigrar os milhões que ganhava, e que agora estão a salvo de todos dos “maus” impostos a que teria de se sujeitar aqui em Portugal.
Como seria de esperar a medida teve impacto e nas redes sociais chegou-se a falar de um possível boicote às lojas Pingo Doce. Conclusão: acabavam-se as músicas que se ia lá de Janeiro a Janeiro … mas certamente mudaria a ultima palavra mesmo acabando em “eiro”. E qual a melhor maneira de defender-se de ataques contínuos? Simples, escreve um panfleto para os clientes. Faz todo sentido … eu é que não estou a ver a grande utilidade disto: “olha Gervásio, recebemos um panfleto do Pingo Doce. Tem descontos? Não, tem é muita coisa para ler … então deita fora, que esses não dão nada a ninguém…”
Eu sei que isto se trata de algo sério. Mas voltando atrás no tempo no momento em que o nosso PM diz que seria bom emigrar, abriu a porta (ou a janela como quiserem) a estas empresas para terem a possibilidade de sair, e “argumentar” que a culpa não é delas … Sim, é algo mau, mas é uma jogada inteligente … enfim é mais um caso em Portugal.
Existe mesmo "liberdade de expressão" no Mundo actual?
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