"Writing is a socially acceptable form of schizophrenia."
(E.L. Doctorow
)

"Words - so innocent and powerless as they are, as standing in a dictionary, how potent for good and evil they become in the hands of one who knows how to combine them."
(Nathaniel Hawthorne
)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Jogos Olímpicos


No domingo vimos a cerimónia de encerramento dos Jogos Olímpicos de 2012 que se realizou em Londres. E o que podemos retirar deste mês com uma panóplia de modalidades e de nomes de países que nem lembram ao menino Jesus? Para ser franco eu não sei muito bem mas eu vou tentar dar o meu melhor para vos mostrar o que achei disto está bem?

Os primeiros nomes que surgem são obviamente Bolt e Phelps. Ambos deram cabo da concorrência e levaram ouro para casa. O primeiro ainda tinha tempo de lanchar antes dos seus adversários chegarem à meta, o outro sozinho tem mais medalhas a dar braçadas do que o nosso país em todas as modalidades. Uma coisa que eu não aprecio muito é que eles dão “esperanças” aos adversários porque arrancam muito devagar ... isto é tortura porque o sócio que vai a frente pestaneja e quando dá por ele já um destes vai direitinho para o lugar mais alto do pódio. Para terminar de falar destes dois apenas dois aspectos: Bolt passa tão depressa pela pista como as férias passam pelos portugueses e Phelps nada tão rápido que parece que é  mais peixe-agulha do que humano.

Como não poderia deixar de ser Portugal esteve representado. Não estavamos na máxima força com alguns bons nomes infelizmente lesionados, mas mesmo assim os que lá estiveram mostraram a gana para tentar trazer medalhas para o nosso país. Depois de Pedro Fraga e Nuno Mendes terem ficado em 5º na final do remo, fomos pela única vez ao pódio por intermédio de outra dupla na canoagem: Emanuel Silva e Fernando Pimenta que arrecadaram a medalha de prata. Em jeito de brincadeira dá para pensar ... não acham curioso só termos tido reais chances de medalhas em desportos que metam água?

Como em tudo que é competição existiram polémicas: broncas no twitter, confrontos ganhos com o relógio parado, jogos em que os atletas estavam apenas a ver o tempo passar,  equipas que fazem o “favor” de se empatarem uma à outra para que não troquem de cidade, quedas propositadas para que a prova reiniciasse ... enfim deu para tudo estes Jogos Olímpicos dentro e fora dos pisos.

Daqui a 4 anos é o Rio de Janeiro o palco principal ... eu não sou de prever nada, mas no reino do Cristo Rei, mandam as caipirinhas, o bom tempo, as favelas, criminalidade e as mulheres com pouca roupa ... cheira-me que os atletas não se podem queixar do “mau tempo”.

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